sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Michael Jackson, Jackson 5, ABC

Para sentir saudades.Jackson 5, com Michael Jackson ABC!

Jackson 5 e The Jacksons

Na Motown, Michael e seus irmãos gravaram vários álbuns, o que lhes rendeu fama mundial. Com apenas treze anos, Michael, através dos Jackson 5, havia colocado quatro canções no topo das paradas: "I Want You Back", "ABC", "I'll Be There", "The Love You Save". Michael iniciou sua carreira solo quando ainda estava na Motown, quando lançou os álbuns Got To Be There, Ben, Music & Me e Forever, Michael, todos com pelo menos um sucesso mundial. A partir de 1973 a popularidade do grupo começou a diminuir, embora eles tivessem sucessos razoáveis como "I Am Love" e "Dancing Machine". Neste último, durante as apresentações, Jackson simulava um robô dançando. A dança tornou-se bastante popular no mundo todo.


Cabelos black-power, calça boca de sino. Tirar uma onda… Domingo a tarde
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ABC
Michael Jackson
MICHAEL: a buh-buh buh-buh buh-buh
J5: a buh-buh buh-buh buh-buh
MICHAEL: You went to school to learn, girl
Things you never, never knew before...
JERMAINE: Like I before E except after C...
MICHAEL: And why 2 plus 2 makes 4
Now! Now! Now! I'm gonna teach you...
J5: Teach you, teach you
MICHAEL: All about love, dear...
J5: All about love
JERMAINE: Sit yourself down, take a seat
All you gotta do is reapeat after me
CHORUS I - TWICE:
J5: ABC
MICHAEL: Easy as...
J5: 123
MICHAEL: Or simple as...
J5: DO RE MI, ABC, 123
MICHAEL: Baby, you and me, girl!
TITO: Come on, let me love you just a little bit!
JACKIE: Come on, let me love you just a little bit!
JERMAINE: I'm a going to teach how to sing it out!
MICHAEL: Come on! Come on! Come on!
Let me show you what it's all about!
MICHAEL: Reading, writing and arithmetic
Are the branches of the learning tree
JERMAINE: But without the roots of love every day, girl!
MICHAEL: Your education ain't complete
T-t-t-teachers gonna show you
J5: Show you! Show you!
MICHAEL: How to get an A!
J5: nah nah nah nah nah nah!
JERMAINE: Spell me, how you
J5: Add the two!
JERMAINE: Listen to me baby, that's all you gotta do!
CHORUS I:
J5: Oh! ABC
MICHAEL: Is easy as...
J5: 123
MICHAEL: Or simple as...
J5: DO RE MI, ABC, 123,
MICHAEL: Baby, you and me, girl!
CHORUS II:
J5: ABC
MICHAEL: ABC, its easy
J5: 123
MICHAEL: It's like counting up to 3
J5: DO RE MI
MICHAEL: Sing a simple melody
J5: ABC
ALL: That's how easy love can be!
MICHAEL: That's how easy love can be!
MICHAEL: Sing a simple melody!
J5: 123, you and me!
BRIDGE:
MICHAEL: Sit down, girl!
I think I love you!
No! Get up, girl!
Show me what you can do!
Shake it, shake it, baby, come on now!
Shake it, shake it, baby, ooo oooh!
Shake it shake it, baby, huh!
123, baby, uh, uh!
ABC, baby, nah nah!
DO RE MI, baby, now!
That's how easy love can be.
J5: ABC
MICHAEL: ABC, its easy
J5: 123
MICHAEL: It's like counting up to 3
J5: DO RE MI
MICHAEL: Sing a simple melody
J5: ABC
ALL: That's how easy love can be!
JERMAINE: I'm a going to teach how to sing it out!
MICHAEL: Come on! Come on! Come on!
Let me show you what it's all about!
CHORUS II:
J5: ABC
MICHAEL: ABC, its easy
J5: 123
MICHAEL: It's like counting up to 3
J5: DO RE MI
MICHAEL: Sing a simple melody
J5: ABC
ALL: That's how easy love can be!
JERMAINE: I'm a going to teach how to sing it out!
MICHAEL: Whow! Whow! Oh baby!
CHORUS II:
J5: ABC
MICHAEL: ABC, its easy
J5: 123
MICHAEL: It's like counting up to 3
J5: DO RE MI,
MICHAEL: Sing a simple melody
ALL: That's how easy love can be!
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Tradução

ABC
Michael: A buh-buh buh buh-buh
J5: A buh-buh buh buh-buh
MICHAEL: Você foi à escola para aprender, menina
Coisas que você nunca, nunca soube antes...
JERMAINE: Como 'I' antes de 'E', exeto depois de C...
MICHAEL: E por que 2 mais 2 são 4
Agora! Agora! Agora! Eu vou te ensinar...
J5: Ensiná-la, ensiná-la
MICHAEL: Tudo sobre amor, querida...
J5: Tudo sobre amor
JERMAINE: Sente-se ai, sente-se
Tudo que você precisa fazer é repetir depois de mim
CHORUS I - DUAS VEZES:
J5: ABC
MICHAEL: Fácil como...
J5: 123
Michael: Ou simples como...
J5: DO RÉ MI, ABC, 123
MICHAEL: Baby, você e eu, menina!
TITO: Vamos, deixe-me amá-la só um pouco!
JACKIE: Vamos, deixe-me amá-la só um pouco!
JERMAINE: Irei ensiná-la como cantar!
MICHAEL: Vamos! Vamos! Vamos!
Deixe-me mostrá-la sobre o que é tudo isso!
MICHAEL: Leitura, escrita e aritmética
São os galhos da árvore de aprendizagem
JERMAINE: Mas sem as raízes do amor a cada dia, menina
MICHAEL: Sua educação não está completa
Os professores vão te mostrar
J5: Te mostrar! Te mostrar!
MICHAEL: Como obter um A!
J5: Nah nah nah nah nah nah!
JERMAINE: Spell-me, como você
J5: Adicione os dois!
JERMAINE: Ouça-me baby, isso é tudo que você tem que fazer!
CHORUS I:
J5: ABC
MICHAEL: Fácil como...
J5: 123
MICHAEL: Ou simples como...
J5: DO RÉ MI, ABC, 123
MICHAEL: Baby, você e eu, menina!
CHORUS II:
J5: ABC
MICHAEL: ABC, é fácil
J5: 123
MICHAEL: É como contar até 3
J5: DO RÉ MI
MICHAEL: Cante uma melodia simples
J5: ABC
TODOS: Isso é o quão fácil o amor pode ser!
MICHAEL: Isso é o quão fácil o amor pode ser!
MICHAEL: Cante uma melodia simples!
J5: 123, você e eu!
BRIDGE:
MICHAEL: Sente-se, menina!
Acho que eu te amo!
Não! Levanta-te, menina!
Mostre-me o que você pode fazer!
Balance, balance, baby. Vamos lá, agora!
Balance, balance, baby. Oh!
Balance, balance, baby. Uh!
123, baby. Uh, uh!
ABC, baby. Nah, nah!
DO RÉ MI, baby. Agora!
O amor é simples assim
J5: ABC
MICHAEL: ABC, é fácil
J5: 123
MICHAEL: É como contar até 3
J5: DO RÉ MI
MICHAEL: Cante uma melodia simples
J5: ABC
TODOS: Isso é o quão fácil o amor pode ser!
JERMAINE: Eu estou te ensinando como cantar para fora!
MICHAEL: Vamos! Vamos! Vamos!
Deixe-me mostrar-lhe tudo sobre o que é!
CHORUS II:
J5: ABC
MICHAEL: ABC, é fácil
J5: 123
MICHAEL: É como contar até 3
J5: DO RÉ MI
MICHAEL: Cante uma melodia simples
J5: ABC
TODOS: Isso é o quão fácil o amor pode ser!
JERMAINE: Eu estou te ensinando como cantar para fora!
MICHAEL: Uau! Uau! Oh, baby!
CHORUS II:
J5: ABC
MICHAEL: ABC, é fácil
J5: 123
MICHAEL: É como contar até 3
J5: DO RÉ MI
MICHAEL: Cante uma melodia simples
TODOS: Isso é o quão fácil o amor pode ser!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Movimento Educacional Popular: Projeto Falar Inglês

Fala-se muito da geração Y, começa-se a discutir-se em educação a geração Z.

Denominações das gerações em relação à chegada da Internet. Fala-se como se fossemos estrangeiro indo para um novo país. Há os nascidos no país (ou “época da internet”), há as crianças que se mudaram para lá e há os estrangeiros como eu...

Minha geração já foi classificada como a Geração Baby Boomer, numa tradução livre, Explosão de Bebês. Refere-se aos filhos da Segunda Guerra Mundial, após a guerra houve uma explosão populacional. Na prática consideram como os Baby Boomers, os nascidos entre 1946 e 1964, separados em duas gerações.

Hoje quase ninguém se lembra dos efeitos da Segunda Guerra no Brasil. Para simplificar digo que sou da Geração R. E afirmo logo em seguida “R” de rádio, quando nasci não havia televisão.

E afirmando uma identidade de geração, digo que sou um ano mais velho que nossa Presidenta Dilma. Somos da “Geração R”.

Nós da Geração R (de rádio), tínhamos e temos horror a aprender uma língua estrangeira. Nos meu tempos de moço ( como uma antiga canção “já fui moço, já gozei a mocidade...), quem falasse inglês era um traidor da pátria! Logo classificado pelas então “Patrulhas ideológicas” com um “ENTREGUISTA”. Dicionário da Geração do Rádio: Entreguista aquele que entrega o país aos capitalista norte-americanos.

Pisar na YMCA Associação de Moços, era sinal de “conluio” com os agentes imperialistas. Tomar Coca-cola veneno colonizador para afetar a mente. E tantas e tantas...

Vivemos num país monoglota, durante a Segunda Guerra, foram instituídos no Brasil, campos de concentração. Alemães, japoneses e seus descendentes, foram encaminhados á campos de concentrações. Não tiveram os horrores dos campos de concentração da Europa. Mas falar uma língua estrangeira, era um indício de “quinta-coluna”, como eram chamados os estrangeiros “espiões”.

Depois de 1964, com a “Revolução Redentora”, com a 4ª. Frota dos Estados Unidos pronta a agir, também se tornou suspeito ou inconveniente falar espanhol. Razão Cuba era uma frente aos Estados Unidos, pequena ilha, ao lado dos Estados Unidos.

Imagine um país de tamanho continental, opondo-se e unindo-se aos posicionamentos do Comandante Fidel e Che Guevara. Falar espanhol tornou-se subversivo. Filmes mexicanos, novelas, guarânias e tangos sumiram do nosso horizonte cultura.

Cantava o Belchior: “...um tango argentino me faz bem melhor que o Blues”.

Sem falar da expulsão dos jesuítas, e proibição de falar tupi (a língua geral) pelo Marques de Pombal. Talvez com os colégios jesuítas seriamos um povo bilíngüe, como nossos hermanos da America Latina.

Hoje nesse país virtual da internet, quem não fala uma língua globalizada é analfabeto.

Espanhol com mais falantes que o inglês no mundo. O Inglês com mais capacidade de expansão e difusão em função de sua cultura de cinema e shoppings centers, tornam-se as línguas globalizadas.

Estamos lançando como forma de vencer essa dificuldade dos Monoglotas brasileiros, um Movimento Educacional Popular. Coisa de Don Quixote e Sancho Pacho, L´Armata Brancaleone, mas está indo para seu terceiro ano de tentativa.





Hoje um projeto piloto, para ser difundido e executado:





Eco - Centro de Estudos Experiência Comunitária

Parceiro da Atividade: Educafro Núcleo Consciência Negra Santo Amaro



Movimento Educacional Popular: Projeto Falar Inglês

• Aprender a língua.

• Vivenciar a aprendizagem.

• Compartilhar – Multiplicadores na comunidade.



Metodologia: Simple English – Inglês Globalizado

No mundo atual discute-se a visão de uma língua global, não apenas a visão dos diferentes tipos de inglês, o inglês regional. Mas uma língua geral, uma língua global de comunicação.

• Simple English.

• Globish Nerriere.

• Globish Gogate.

• Crazy English China.

Reuniões Projeto Falar Inglês – Atividades de falantes da língua inglesa com objetivos de troca de experiência, dados culturais, históricos.

Atividades culturais, festas, feiras, palestras, atividades musicais, passeios temáticos. Atividades orientadas vivências de situações específicas: Viagem, restaurante, compra.

Lúdico como meio de aprendizagem. Uma aprendizagem contextualizada, para fazer parte do cotidiano do aluno.



Aulas aos domingos, com duração de 2h(das 10h00 às 12h00)

Cronograma inicial: fevereiro 27 março 13,20 e 27 ; abril 03,10 e 17;

maio 08,15,22 e 29; junho 05,12,19 e 26. (total de 34horas)

INSCRIÇÕES PARA O PRÓXIMO SEMESTRE!



Rua Ada Negri, nº 127, no Bairro de Santo Amaro, (Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo e Região).

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Literatura & Redes Sociais

Campus Party

Campus Party 2011

Ocorrido nessa terça (18) o debate abordou temas importantes para o mercado editorial, cultura, educação e tecnologia. O moderador Fabio Herz da Livraria Cultura, começou propondo

PROVOCAÇÕES:

Para onde estaria indo a literatura?

Quais as mudanças pelas quais nossos hábitos literários estão passando?

Qual a influência de redes sociais como O Livreiro nesse processo?

Verena Petitinga, do Livreiro esteve presente ao debate, os livros mais focados são os bestsellers. Fora do circuito editorial tradicional, autores menos conhecidos podem ter contato com o público leitor através de redes sociais.

Eduardo Spohr, autor de “A Batalha do Apocalipse” acredita que a internet não muda a literatura, mas é capaz de conectar pessoas com gostos semelhantes. O próprio escritor pode e deve se comunicar com seus leitores, no intuito de obter retorno quanto à obra. A “A Batalha do Apocalipse” foi editada, com sugestões feitas por leitores, pela Web.

O editor Paulo Tadeu, da editora Matrix, publica cinco livros novos todo mês, muitos vindos da internet. Blogs e sites foram transformados por ele em livros. “Eu não me sinto ameaçado pela internet; ela é, sim, um facilitador”, com visão avançada.

João Paulo Cuenca escritor afirmou que considera fundamental que o manuscrito de um escritor seja submetido a um editor, que o ajude a “separar o joio do trigo”.

Paulo Tadeu,  a figura de um editor e de uma boa editora vai continuar sendo importante, mas de uma forma diferente, à medida que editores demonstrarem ser capazes de enxergar os autores como “produtos” interessantes como um todo, com carreiras promissoras pela frente.

LIVRO DE PAPEL versus NOVOS FORMATOS

Verena vê os e-books como nova promessa editorial. Os leitores do Livreiro, em sua grande maioria, leem livros de papel.

Cuenca “O e-book vem para ampliar o mercado”, explicando que o e-book não vai “matar” outros suportes, e sim atuar de forma complementar a eles. O formato digital não superará a experiência da leitura em papel.

O que será do amanhã? Verena coloca que hoje o universo digital nos parece alternativo ao do papel. Mas para quem é criança hoje, será sempre assim?

Cuenca lembra-nos que a leitura é uma experiência individual e quando lemos, temos um universo de subjetividades, e liberdade total para interagir com aquela obra da maneira como nossa imaginação e nossa experiência pessoal nos conduzirem.

Na conclusão é importante que o livro digital, seja mais que um simples arquivo em PDF. Trilhas sonoras, imagens e quem sabe sensações táteis.

Diria a Ana Maria Braga, “Pena que vocês não estão sentido o cheiro dessa comida”...

Campus Party 2011 013

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O melhor Show da Leci Brandão!

Quem sou para julgar samba? Mas sem dúvida assisti ao melhor show da Leci Brandão, no dia 14 de novembro do ano passado.
Nem fomos para assistir shows, era uma reunião da Educafro no centro de São Paulo, entidade presidida pelo Frei David, no centro da cidade. Rua Riachuelo uma rua que sai do lado da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, e desemboca na Praça da Bandeira.
Era a comemoração da semana de Zumbi, um domingo dia 14 de novembro, fomos para um auditório, que deve fazer parte do Convento do Largo São Francisco, bem na parte de trás do Largo.
Auditório lotado, com alunos da Educafro de várias partes de São Paulo. A Educafro é voltada para oferecer cursinhos pré-vestibulares para aluno carentes e afro-brasileiros. Sua missão é promover a inclusão da população negra e pobre nas universidades publica e particulares, com bolsas de estudos, através do serviço de seus voluntários/as nos núcleos espalhados pelo estado de São Paulo.
Temos desenvolvido (Josiani minha mulher e eu) um serviço de voluntários nesse projeto social. A comemoração era uma reflexão com eventos culturais e conscientização, do que é ser negro/a no Brasil.
Vários grupos de música formados por alunos das universidades. Uma festa de confraternização. De repente uma agitação no meio da platéia. Um rosto conhecido, era o sindicalista, ex-presidente da CUT Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho do PT, atualmente reeleito deputado federal.
Vicentinho
Conheço Vicentinho, há mais de 15 anos quando participamos nos Estados Unidos, da elaboração da criação do INSPIR - Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial. Em 1.995 as três maiores Centrais Sindicais, criaram o Instituto para combater a discriminação no mercado de trabalho.
O mesmo jeito moleque, sorriso aberto, carinhoso com os inúmeros apertos de mãos abraços, Vicentinho atendia a todos. Com a mesma disposição mostrada, na Marcha até Brasília, no tricentenário da morte de Zumbi. Cabeças raspadas, de São Paulo até Brasília, caminharam os companheiros da liberdade negra, na defesa dos direitos humanos, combate ao racismo e a todas as formas de discriminação.
Logo foi chamado no palco. O apresentador o próprio Frei David, com uma energia, e Frei Davidalegria. Conduzia grupos musicais misturando, música gospel (alunos de igrejas protestantes) com música samba de raiz. 
De repente anunciam e aparece no palco o grupo de músicos que acompanham Leci Brandão. Gritos entusiasmados no auditório lotado. E entra Leci, dançando aos orixás, sinuosa, linda como toda filha incorporada. Uma senhora canja dos músicos.
Faz uma homenagem á sua mãe, que partiu tornando-se encantada. Mulher pobre,Leci Brandão sofrida, que não teve oportunidade de ver sua filha (Leci Brandão), eleger-se deputada estadual pelo PC do B de São Paulo. Fazendo uma homenagem à sua mãe, homenageava todas as mães que se sacrificaram para fazer seus filhos cidadãos integrados no país criado, por mãos e pés de escravos.
Por que falo tudo isso? Li no final de dezembro uma biografia de Leci Brandão (“Leci Brandão é Samba pra valer” no blog do Guará Matos, jornalista carioca http://afogandooganso.blogspot.com/search/label/Cultura ), o texto mostrava o valor da carreira da sambista carioca.
Ficou meio entalado na garganta. Descobri que tinha certa ressalva contra a sambista carioca Leci. Sou nascido em São Paulo, filho de pais migrantes, minha mãe era carioca como a Leci. Não entendo muito de samba, mas tive a honra de desfilar no carnaval, em plena Avenida São João.
Quem ouviu o samba nas madrugadas no Bexiga, sabe das diferenças e rixas, entre o samba de São Paulo e o Rio de Janeiro. Brigas entre cordões e escolas de samba. Vi sempre como uma invasão da Rede Globo. Leci comentarista das comunidades do Rio aqui em São Paulo?
Nada como viver e descobrir que você estava errado.
Na Educafro, descobri a Leci, que meus olhos tampados não viam. Uma companheira, unindo corações, juntando fé católica, protestante e a base das religiões o candomblé. Uma militante guerreira.
Bati cabeça, sua música me ergueu do chão, dancei, cantei, comemorei. Um ritual, com emoção,o melhor show da deputada Leci Brandão.
Vicentinho do PT ex-aluno da Educafro hoje advogado, Leci Brandão do PC do B, eleitos deputados foram na Educafro cumprir a promessa se eleitos voltariam para agradecer os votos. Cumpriram a promessa e vão estar presentes na luta por melhores condições de vida de pobres e negros.
Lembrei-me de um verso de uma poesia, “O que é um negro?” publicada no 1º. da coletânea dos Cadernos Negros em 1.978 http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/2658086.
“... Caras pretas pedem: “Votem!”
“Para podermos subir. ”
Mas o que fazem?
Senão sempre pedir!”
Hoje em 2011, vejo muita mudança. Um sentido de luta continuada gera frutos. Educafro formando universitários, deputados comprometidos eleitos. Realizações dão o sentido da sua participação.
Velho militante senti um cisco no olho...